Exibição NEGRO LÁ NEGRO CÁ na UNILAB

Hoje (06/05/2015) pude realizar a exibição do NEGRO LÁ NEGRO CÁ no lugar que provavelmente se concentra a maior quantidade de estudantes africanos aqui no Ceará. Expectativa de uma boa conversa após o filme, como nas outras exibições que pude fazer até então. E foi uma roda massa, galera muito interessante. É bom ver que seu filme mexe com as pessoas. E que, por mais que no momento não queiram externar seus pensamentos, acabam deixando transparecer uma inquietação durante e após assistirem.

A exibição na Unilab era uma espécie de ambição que eu tinha. Era, na verdade, quase uma obrigação imposta por mim mesmo. O filme ainda vai rodar por alguns lugares já marcados (como no festival Encontros de Cinema de Viana do Castelo, dia 9 de maio), por outros ainda com datas incertas e pelos que ainda possam surgir, sejam festivais, cineclubes, salas de aula ou no meio da rua. Em breve, também disponibilizarei um link público do youtube. Como tenho falado nas exibições: a principal intenção do filme é colocar o assunto na roda, fazer refletir, questionar.

O grande “X” foi que apenas um africano compareceu ao evento na Unilab. Sim, só um. Numa universidade em que 50% das vagas abertas são para estudantes africanos, apenas um foi assistir ao filme. Minha cabeça ficou borbulhando sobre os motivos disso ter acontecido, mas o fato é que voltei de Redenção com mais inquietações do que tranquilidade. Isso é bom!

O que tem no mercado?

Panelada, carneiro, tripa, celular, lâmpada, carne moída, Deus, língua ao molho, torneira, almofada, assado de panela, acerola, cano, ralo, sarrabulho, bicicleta, privada, fígado, cordel, placa, panela, cueca, galinha caipira, almodega, peixe, graviola,  alho, colher, sapato, cinto e planta medicinal. Tudo com atendimento personalizado.

Ensaio feito no Mercado São Sebastião – Fortaleza-CE 2013

[Ensaio] Aridez

O que é ser árido?
“Sem umidade; estéril: terreno árido. / Fig. Desprovido de sensibilidade, de imaginação: espírito árido. / Desprovido de interesse: assunto árido.”

A partir do clima quente e seco, do chão rachado, da aspereza da vegetação surgem formas pontiagudas, contrastes de uma luz dura e até curvas sinuosas.